Grupo 1 - Mênya, Jorge, Filipe e Luana - Conteúdo impróprio por faixa etária: a internet oferece uma gama de conteúdos para todos os tipos de usuários. Encontram-se os principais interesses da maioria, bem como os interesses de grupos específicos. Mesmo assim, nem todos os conteúdos devem estar acessíveis para crianças e jovens. Por isso, é preciso decidir cuidadosamente quais conteúdos são apropriados para quais grupos etários. Deve-se dedicar atenção especial aos conteúdos que não são ilegais em geral, mas podem prejudicar os jovens usuários. Conteúdos impróprios, como no caso da pornografia adulta, podem prejudicar as crianças mais novas se elas forem intencionalmente expostas a eles. O risco de deparar-se com conteúdos impróprios para faixas etárias pode resultar tanto da própria conduta dos usuários que os buscam deliberadamente, mas também do fato de terem sido encontrados por acaso, sem intenção. Os conteúdos que não são apropriados para todos os grupos etários podem ser disponibilizados por razões comerciais, mas também intencionalmente pelos próprios usuários. Os primeiros podem ser restringidos a grupos reservados de usuários, enquanto que os conteúdos gerados pelos usuários estão, em sua maioria, disponíveis publicamente e, por isso, necessitam de atenção especial. Como, nos dias de hoje, muitas crianças e jovens possuem telefones celulares com aplicativos multimídia e acesso à internet, deve-se considerar que eles podem acessar conteúdos impróprios para sua idade independentemente, sem orientação de um adulto. Os aparelhos celulares também permitem que as crianças produzam seus próprios conteúdos em qualquer momento, contribuindo assim com o aumento do volume de conteúdos produzidos pelos usuários.
Grupo 2 - Amanda, Eduardo, Ítalo e Ítala - Bullying e Cyberbullyng: diversos tipos de bullying (intimidação) parecem ser sempre parte da vida das pessoas. Essa atitude é certamente simplificada pela internet, em função do anonimato proporcionado pelo meio. As crianças e os jovens em particular correm o risco de ser tanto as vítimas quanto os ofensores. Assim, o bullying está relacionado à própria conduta de cada pessoa, bem como à conduta dos outros. A publicação de conteúdos, como imagens difamatórias, pode ser considerada um tipo de bullying, mas o fenômeno está principalmente relacionado ao contato online. Como já foi mencionado, os telefones celulares multifuncionais são frequentemente usados para tirar fotografias com intenção de intimidar e fazer uploads das imagens na internet ou enviá-las por meio de mensagens multimídia (na sigla em inglês, MMS) a outras pessoas. Como muitas crianças e jovens têm um telefone celular equipado com uma câmera digital, o fenômeno do bullying torna-se mais fácil.
Grupo 3 - Laís, Raul, Jailson e Ana Thayse - Conteúdos ilegais (por exemplo, racismo e pornografia infantil): o tipo de conteúdo classificado como ilegal depende basicamente das leis nacionais, ainda que alguns tipos de conteúdos sejam proibidos na maioria dos países. Apesar disso, os conteúdos ilegais estão disponíveis e podem ser acessados acidental ou deliberadamente por crianças e jovens. Deve-se também prestar atenção à possibilidade de crianças e jovens serem vítimas de conteúdos ilegais, por exemplo, por meio do registro e da exibição de imagens ou vídeos de abusos infantis.
Grupo 4 - Lucas, Hélio, Débora e Shelly - Incitação a prejudicar-se: existem muitos sites na internet que incitam seus usuários a prejudicarem a si mesmos (por exemplo, sites promovendo o suicídio, a anorexia ou o sectarismo). Com a Web 2.0 e o crescente número de possibilidades de publicação de conteúdos gerados pelos próprios usuários, o risco de exposição a conteúdos que incitam atitudes autodestrutivas está aumentando. Particularmente as crianças e os jovens, muitas vezes, não estão conseguindo avaliar de maneira realista os riscos de seguir as orientações publicadas nesses sites.
Grupo 5 - Daniel, Milenna, Natasha e Andreo - Violações de direitos humanos/difamação: com o anonimato da internet, pode-se facilmente divulgar propagandas contra certos grupos populacionais ou indivíduos. Além disso, pode-se supor que há pessoas que agem diferentemente online quando não precisam enfrentar a presença do outro ou de suas vítimas diretamente, não precisando portanto confrontarem-se com as consequências de sua conduta. Assim, o risco de violação de direitos humanos e de uma pessoa tornar-se vítima de difamações é muito maior online do que na vida real. Da mesma forma, há conteúdos difamatórios que podem ser prejudiciais às crianças e aos jovens, influenciando suas opiniões com informações mal intencionadas.
Grupo 6 - Emanoel, Rayane, Richard e Julya - Anúncios impróprios e publicidade para crianças: anúncios impróprios referem-se aos riscos de recebimento ou exposição à divulgação de produtos e/ou serviços que sejam impróprios para crianças, como cirurgias estéticas. Quanto mais os usuários compartilharem informações privadas (por exemplo, nome, idade ou gênero), mais sujeitos eles estarão a receber anúncios ou avisos de participação em loterias. Como normalmente as crianças não têm consciência dos perigos de digitar seus nomes em campos ou caixas de texto na internet, elas correm um sério risco. Considerando a alta popularidade dos telefones celulares entre as crianças e os jovens, deve-se também prestar atenção a esse canal adicional no que tange à disseminação de anúncios.
Grupo 7- Antonielly, Caio, Manoá e Marcos - Privacidade: uma vez publicados na internet, os conteúdos podem espalhar-se rapidamente em todo o mundo e permanecer na rede por tempo indeterminado. Os usuários, especialmente as crianças e os jovens, muitas vezes não sabem das consequências de curto e longo prazo da publicação de textos e imagens que eles não querem que estejam mais tarde publicamente disponíveis. Os dados armazenados em um servidor ou em uma plataforma podem ser facilmente acessados pelos outros, e as pessoas podem não ter noção do quão desprotegidas estão suas informações pessoais. Ao utilizar a internet, é preciso estar completamente consciente do ambiente em que se está trabalhando.
Grupo 8 - Juan, Gabriel, Pedro e Matias - Violações de direitos autorais: a violação de direitos autorais é um risco ligado principalmente à conduta dos próprios usuários. Independentemente de um direito autoral ser violado de maneira deliberada ou acidental, a violação é vista como uma fraude pelo detentor do direito, e isso gera riscos de punições para quem cometeu tal violação.
Grupo 9 - Tainá e Marcelo - Publicação de informações particulares: ao montar um perfil em uma plataforma de rede social, os usuários são convidados a revelar informações particulares ao se apresentarem para a comunidade. Também nas salas e fóruns de bate papo, os usuários podem revelar dados particulares uns aos outros, como seu endereço ou número de telefone. Os jovens, em particular, têm menos habilidade em prever as consequências da publicação de seus dados particulares. Eles frequentemente não têm consciência de que uma sala de bate papo online não é uma área particular, e sim uma área pública.
Grupo 10 - Falta de verificação de conteúdo (fake news, fake science): como os conteúdos disponíveis pela internet não são frequentemente verificados por uma fonte independente, é importante que os jovens aprendam a lê-los com olhar crítico e a não aceitarem tudo o que é dito de maneira irrefletida. Os conteúdos gerados pelos usuários, típicos do ambiente da Web 2.0, podem frequentemente ser parciais, tendenciosos ou imprecisos. Os jovens usuários precisam estar atentos para os perigos de simplesmente acreditar em tudo o que leem online.
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